Entrei na sala esperando mais um dia que me mexesse, me revirasse por dentro de minhas emoções, devaneios. Era o dia do seminário sobre o texto Jogar, Representar de Jean-Pierre Ryngaert, e quem explicava era o Maurício, com ajuda do Ramón.
Quando penso em jogo teatral logo penso em Viola Spolin, que também foi citada pela Wlad. Só lembro da Viola porque tive um tipo de quase-seminário sobre ela no Em Cores. Admito que não sou lá muito inteirada nas partes teóricas do teatro porque me aprofundei mais nas práticas mesmo. Mas enfim, gosto muito do que tô me aprofundando agora.
Quando penso em jogo teatral logo penso em Viola Spolin, que também foi citada pela Wlad. Só lembro da Viola porque tive um tipo de quase-seminário sobre ela no Em Cores. Admito que não sou lá muito inteirada nas partes teóricas do teatro porque me aprofundei mais nas práticas mesmo. Mas enfim, gosto muito do que tô me aprofundando agora.
Depois do intervalo, a parte prática começou. Continuamos com o jogo da contação de histórias, em duplas. Histórias pessoais, contando algo "espetacular", como disse o Maurício. E como eu disse em outra aula, acho essa prática muito forte. Emocionalmente forte. Passei a denominar as aulas de segunda como aulas-terapia porque sempre saio de lá com alguma reflexão forte sobre algo importante pra mim, e isso me faz bem.
Enquanto chegava a minha vez, o Maurício contava sua história. História essa que mexeu muito comigo e me fez lembrar de coisas fortes que tinham acontecido. Quase que contei essa história na minha vez, mas quando eu e Ramón fomos à frente, pedi pra que ele começasse pra que eu pudesse me recompor. A história era triste demais pra ser relembrada.
Enquanto o Ramón contava sobre seu avô, eu percebia que estava em algum tipo de transe muito interno, algo que me deixava meio tonta. Então chegou a minha vez e contei a história da minha avó, seu marido prefeito-de-Rio-Tinto e o curió. Contei como minha vó conheceu meu avô, marinheiro, e veio morar em Belém. Contei dos vários filhos e da única filha, minha tia que faleceu de câncer de pele. O ápice de tudo foi que, no alto de meus 5 anos, em visita no hospital, minha tia me disse no leito de morte: "Cuida bem do teu pai, que ele é o cavalo branco que vai salvar toda a família".
A Wlad indagou que essa fala poderia ser uma metáfora, assim como o curió também poderia ter sido. Depois de tudo, a Adhara me lembrou do sonho do Romario em que eu era levada embora por um cavalo branco. Aí pronto, foi o susto mesmo. O que seria tudo isso? Algum dia eu vou saber o que isso significa, de verdade?
Enquanto chegava a minha vez, o Maurício contava sua história. História essa que mexeu muito comigo e me fez lembrar de coisas fortes que tinham acontecido. Quase que contei essa história na minha vez, mas quando eu e Ramón fomos à frente, pedi pra que ele começasse pra que eu pudesse me recompor. A história era triste demais pra ser relembrada.
Enquanto o Ramón contava sobre seu avô, eu percebia que estava em algum tipo de transe muito interno, algo que me deixava meio tonta. Então chegou a minha vez e contei a história da minha avó, seu marido prefeito-de-Rio-Tinto e o curió. Contei como minha vó conheceu meu avô, marinheiro, e veio morar em Belém. Contei dos vários filhos e da única filha, minha tia que faleceu de câncer de pele. O ápice de tudo foi que, no alto de meus 5 anos, em visita no hospital, minha tia me disse no leito de morte: "Cuida bem do teu pai, que ele é o cavalo branco que vai salvar toda a família".
A Wlad indagou que essa fala poderia ser uma metáfora, assim como o curió também poderia ter sido. Depois de tudo, a Adhara me lembrou do sonho do Romario em que eu era levada embora por um cavalo branco. Aí pronto, foi o susto mesmo. O que seria tudo isso? Algum dia eu vou saber o que isso significa, de verdade?
chega de cavalos né?
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