O dia dos objetos importantes, das falas de nós mesmos, de sentirmos cada sensação e cada história de cada um. O dia foi cheio de sentimentos. O olhar de um, a risada contida de outro, o choro disfarçado em contraponto ao choro desesperado. Choros, risos, olhares perdidos. Perdidos em vários momentos na particularidade de cada um. Particularidade essa que nos foi compartilhada e que também compartilhamos.
Várias histórias lindas e construtoras de cada um ali presente. Histórias que de um indivíduo se tornaram coletivas.
O momento não podia deixar de ser tenso. Não tenso no sentido literal da palavra, mas na idéia de espera, expectativa. O olhar do outro cruzava com o nosso, misturando dizeres e pensamentos dos mais diversos. Entrávamos na vida do outro por alguns valiosos segundos. Era uma confidencialidade múltipla sem promessas ou juras pré-ditas.
Meus objetos no dia: um dos meus sete diários completos, a camisa do IAGP assinada, meu short favorito que uso desde os meus 7 anos de idade e meu cordão com os dois anéis de pingente.
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