sexta-feira, 15 de abril de 2011

Quarta-feira, 13 de abril de 2011.

O dia dos objetos importantes, das falas de nós mesmos, de sentirmos cada sensação e cada história de cada um. O dia foi cheio de sentimentos. O olhar de um, a risada contida de outro, o choro disfarçado em contraponto ao choro desesperado. Choros, risos, olhares perdidos. Perdidos em vários momentos na particularidade de cada um. Particularidade essa que nos foi compartilhada e que também compartilhamos.

Várias histórias lindas e construtoras de cada um ali presente. Histórias que de um indivíduo se tornaram coletivas.

O momento não podia deixar de ser tenso. Não tenso no sentido literal da palavra, mas na idéia de espera, expectativa. O olhar do outro cruzava com o nosso, misturando dizeres e pensamentos dos mais diversos. Entrávamos na vida do outro por alguns valiosos segundos. Era uma confidencialidade múltipla sem promessas ou juras pré-ditas.

Meus objetos no dia: um dos meus sete diários completos, a camisa do IAGP assinada, meu short favorito que uso desde os meus 7 anos de idade e meu cordão com os dois anéis de pingente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário